
O mar entranhasse com o seu brilho, com o seu barulho suave e poderoso faz palavras que o vento leva com as marés. Os mortais observam a sua força e o seu brilho, choram porque sabem que um dia será “adeus”.
As lendas dos navegantes, as histórias de sereias, as cidades escondidas no fundo, tudo o mar tem, nada é provado realmente. Nas nossas mentes, por beleza tão pura e natural acreditamos em tudo o que nada nos é provado por ele, pelo mar. Acredito que as ondas contra a areia fazem rituais de dois amantes que se envolvem numa espuma suave e amarga que salpica sobre nós. Há mares que te são frio, outros que te são quentes, há mares que nos abraçam, outros que nos magoam. Rochas que são polidas, rochas que são afiadas, rochas que se movem, rochas com vida, todas elas foram um dia abraçadas por um amante. O mar.
Registo fotográfico em “Porto Covo” – Verão de 2008.
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