segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Palavras no tempo

Ouves o barulho? Hummm aqui dentro o silencio é assustador. Lá fora os pingos caiem em forma de tempestade chuvosa, os carros fazem barulho com as suas buzinas, as pessoas correm que nem loucas em busca de um abrigo, as árvores abanam como se um concerto de Rachmaninov estivesse a cair dos céus. Os pensamentos são auto-estradas sem fim, critico-me e fico calado, silenciado por uns, abafado por outros, somos nós. Sou eu. Somos os portadores de uma lealdade desconhecida pelos “sábios” pouco “sábios” que teimam em utilizar tal palavra com tanta força, ridículo. A minha visão sobre a “palavra”, segue mais abaixo. As palavras foram desenvolvidas em milhares de anos, como forma de comunicar, depois fomos criando as frases, formadas por conjuntos de palavras e mais tarde complicamos tudo ao criar os tempos verbais. As frases e as palavras ditam aquilo que nós comunicadores e apaixonados pelos prazeres da vida gostaríamos de transmitir. Há também quem as use como arma pouco “sábia” para canalizar atenções. A bomba rebenta, os tectos caiem e os homens de "palavra" estão á espera que o dia caia. Amanhã já ninguém se lembra. Há homens que perdem o crédito, o descrédito fica obviamente mais firme na sua “palavra” ou falta dela. Já postei anteriormente a minha indignação pelo facto de se jogar com as pessoas, sim porque eu próprio já fui peça de um jogo de xadrez, onde o mexer aqui e ali é normalmente assumido por “sábios” pouco cultos, pouco educados, pouco “formados”. Neste momento estou triste, fui impotente, não consegui “salvar” os que me sempre lealdade e palavra me deram. Lutei contra uma parede, esperei ser ouvido, mas as paredes… a minha espada tinha mais palavras e argumentos que toda a parede poderia ter lá escrito por entre “palavras” “sábias”… mas este é um adversário que não mede as palavras que usa, não mede a sua própria "palavra", resultado? Faltam as “palavras” que milhares de anos foram desenvolvidas por homens sábios homens e de “palavra”. Sim esses eram sábios e apesar de poucas palavras terem, eram dignos e leais. Porque sou de palavra, os meus acreditaram em mim, viram a minha luta desigual, viram que fui superior, sentiram que fui até onde eu consegui, por eles, por mim, mas acima de tudo por nós homens de “palavra”! São homens de palavra com quem tive o prazer de partilhar belos momentos.

Até já!

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