quarta-feira, dezembro 05, 2007

Partes

PARTE I

Era uma vez uma história com princípio, meio e sem fim. Era uma vez alguma coisa. Era uma vez o papel sem caneta. Uma historia de amor quebrada.
O papel fugia da caneta, a caneta arriscava para se aproximar do papel… era uma vez um risco feito no papel. O papel sentiu-se magoado. A caneta não tanto… Certo dia o papel aproximou-se da caneta. A caneta ficou sem tinta e nunca mais escreveu uma única palavra, nunca mais fez um único risco.O papel sentiu-se culpado e mandou-se ao rio… flutuo até se deixar desfragmentar em pedaços infinitos… a caneta não chorava por falta de tinta, não gritava por não saber…

PARTE II

Numa sociedade de princípios, sentado vejo a diferença da indiferença, a distinção dos que são diferentes socialmente, a ética da palavra e seu significado, sem nunca saber aplicar na realidade. Sentado grito no meu silêncio enquanto os sinos tocam para os surdos, as suas melodias silenciosas magoam quem não ouve.
A ética prendesse no respeito, na simpatia permanente, no conhecimento da vida, não no preconceito, não na diferença entre pessoas.
Sábios são aqueles que sabem o que é estar presente quando estão ausentes, é saber que a dor vem a caminho, mesmo antes de ela chegar.
Respeitar e ser respeitado, simples e complicado.

PARTE III

A droga é o Prozak das sociedades modernas… Ideias realistas de uma morte lenta de quem ama a vida.

PARTE IV

Apeteceu-me criar uma PARTE IV, mesmo sem nada para escrever!

PARTE V

Voltou a apetecer-me…

1 comentário:

mill disse...

e por vezes é das coisas que nos apetece que é feita a vida... ou deveria ser,
mais..