quinta-feira, outubro 28, 2010

Palavras soltas

Foi estranhamente estranho, mas foi engraçado!
Procurei saber, e nada recebi como resposta.
Foi estranho mas diferente,
É diferente mas é individualmente igual, ou parecido, ou será diferente e quero que seja igual, idêntico ou com toques ímpares?

Não sei, apenas procuro a tal razão!

Sinto que na ternura e no afecto sou dado, mas não um dado, não tenho números nas minhas formas ou formulas, tento ter palavras e olhares, textura e muito ardor nos lábios, tenho o sabor e o desejo, a inquietação no coração. Sabe tão bem! Mas custa tanto que por vezes me amarra á barra. Mas sou apenas um elemento natural, vivo, com vida para dar e criar. Sou sonhador e os meus sonhos estão tão distantes que chego a ser absorvido por uma tranquilidade que me começa a assustar. Estou na habituação do que não quero, do que nunca quis.
Descobri que tenho um vicio complicado, por vezes doloroso e dá uma ressaca fodida. Este vicio de te ter, de amar, de olhar no escuro e sentir o gelo na espinha, este vicio a que os poetas e os espertos deram o nome de "AMOR". Porque lhe deram um nome tão pequeno? Algo com uma dimensão tão superior! Será pelo facto de ser uma palavra que se ao expressar, transmite uma clareza e uma harmonia contagiante?
É um vicio saudavel? É! Mas há momentos em que doi, a ressaca de qualquer vicio é de complicação assustadora... e as dores? Que coisa! O AMOR consome, e nós consumimos o AMOR!
Estou sentado!

2 comentários:

Anónimo disse...

levanta-te!

abraço

Unknown disse...

Claro que me levanto anónimo!
A expressão final do texto é metáfora do que se sente...