sábado, outubro 23, 2010

Sorry we are closed

A vida ensina coisas. Aprendemos se quisermos. Muita coisa em nós existe, muita que não se aprende, muita coisa que em nós corre!
Aprendemos muita coisa, lamentamos e não queremos procurar as respostas quando nem sequer as questões sabemos.
Eu porém tenho aprendido imenso, tenho lamentado muito e cheguei á conclusão base!
Acho que no meio desta selva, no meio de muita duvida, de muito monopólio, levamos com a lealdade de uns, a verdade e a mentira que se revelam em segundos. Sou amante da verdade, inimigo numero 1 da mentira, não sou passageira da ocultação, mas sou amigo intimo do respeito.
Falando em respeito, confesso que me sinto respeitado e acarinhado, tranquilo a esse nivel, instavel e perturbado noutros.
Decidi agora mesmo olhar-me, fazer algo que a vida me ensina todos os dias, e eu estupidamente tenho ignorado. 
Decidi agora que a minha cabeça vai ter de funcionar como tem de funcionar, como deve funcionar.
Procurei imenso, mesmo muito para encontrar este equilíbrio em mim, mas é incrível, foi preciso ser dia 22 de Outubro de 2010 pelas 23:37 para perceber alguma coisa que não sei explicar. Sentei-me no sofá, acabei o meu chá, ouvi uma musica que adoro, e olhei para o tecto. As questões apareciam a cada piscar de olhos, e a cada piscar de olhos, o vazio de respostas assustava-me de tal forma que a "ficha caiu-me", tenho de ser prático!

Vou terminar este post e "congelar" a caixadecartao.blogspot.com por uns dias, escrever faz-me bem, muito bem, mas tenho exposto demasiado a minha pele e o meu suor, algumas lágrimas e sorrisos. Quero ser oculto, quero ser pacato e estar nas minhas letras soltas, no meu paraíso que não existe.
Já pensei em apagar isto tudo, seriamente que pensei, talvez nos próximos dias possa perceber ao certo. É estranho, mas custa-me apagar, ao mesmo tempo, são palavras, textos, letras e números... nada de relevante, existem apenas alguns post's, talvez os últimos 10 textos mais ou menos que devo guardar para mim...

Este blog é como uma especie de um filho que vamos alimentando, mas como todos os filhos, um dia seguem a sua vida e deixamos de os ter de alimentar. Por isso mesmo vou ponderar se chegou a hora deste filho... ou se ainda me faz bem o suficiente para o aguentar, ou começo um novo?! 

. . .Obrigado a todos. . .
22 de Outubro de 2010 pelas 23:55
!Jorge Grilo!
 

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