A incerteza do ser e a certeza de que todos somos e nada sabemos, sabendo desde logo, que sabemos não saber um pouco do nada da certeza do que sabemos. Apenas nos resta esperar que fiquemos a saber que sabemos aquilo que um dia iremos saber, sem saber quando saberemos tudo aquilo que esperamos um dia vir a saber. Queremos no fundo saber algo diferente mas tão igual ao que pensamos ser diferente. Por tudo isto... Nada sei e espero nada saber...
Espero me manter assim pois talvez possa um dia voar para o chão porque no ar já todos andamos junto ao chão sem nunca pensarmos que no chão estamos!
Saltemos para o vazio pois o vazio está cheio, a menos que não seja vazio de nada! Nunca iremos nos magoar, pois a dor da ferida é vazia de nada visto termos saltado para algo que não existe. Existindo é vazio. Vazio sendo, nada nos dói! Dor que é vazia não é nada! Mas se é vazia, é alguma coisa!
Correremos em direcção de um fim nunca identificado. Chegaremos ao fim que nunca saberemos onde fica! Ganhamos ao passar uma meta que não existe, que fica longe, mas que não existe. Melhor existindo não sabemos onde é. Não o identificamos!
Fugimos do alguém dos sonhos bem longe de nós que nos assusta de sonhos que nunca aconteceram. Sonhos não existem, mas o alguém assusta aquilo que não existe, mas sendo que nos assusta, algo existe. Pode só existir nos sonhos, nesse caso existe, mesmo que seja nos sonhos que não são a realidade.
Amamos a verdade verdadeira, da bebedeira, o alcoolismo da droga a embriaguês da água a que chamamos ardente. De ardente só se for do calor da água fresca que é ardente porque o alcoolismo nos leva á dimensões que não existe. ;as existindo é ardente como a água que nunca bebemos!
Drogamo-nos como chaminés de vulcões que cospem fumos brancos que são cinzentos, cinzentos não são brancos nem pretos, são cinzentos! Cinzento é nada, pois se não é branco e não é preto, é cinza, logo não é nada!
Queimamo-nos com gelo, então acendemos um fósforo para apagar o gele que queima, atiramos um balde de fogo sobre o gelo que acaba por derreter e não nos queima mais.
A chuva começa a subir em direcção ao céu em vez dele cair, nós olhamos para baixo, abrimos os chapéus-de-chuva virados para baixo para que o chão não nos magoar com a sua tempestade.
O vento em vez de soprar, aspira-nos… tudo isto é estranho como este blog…
Até breve.
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